Nos últimos anos, Inteligência Artificial (IA) e Big Data deixaram de ser tendências e passaram a ocupar o centro das estratégias no setor financeiro. Para quem vive o dia a dia da tecnologia, é evidente que a capacidade de integrar essas ferramentas, além de transformar a operação, redefinem a forma como instituições financeiras entendem, planejam e entregam valor.
Vem com a gente pra entender melhor como essas inovações estão mudando o jogo:
O que a união entre IA e Big Data significa para o setor financeiro?
Imagine processar milhões de transações por segundo e identificar padrões que podem indicar oportunidades ou riscos — tudo isso de maneira quase instantânea. É exatamente isso que a integração de IA e Big Data permite. Segundo um relatório da Fortune Business Insights, o mercado global de IA em finanças deve crescer de US$ 7,91 bilhões em 2020 para impressionantes US$ 61,3 bilhões até 2028 (Fortune Business Insights), com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 33,6%.
Essa combinação permite transformar dados brutos em insights profundos, desde prever comportamentos até identificar fraudes com precisão quase cirúrgica. De acordo com a Accenture, 87% dos líderes financeiros acreditam que Big Data e IA são cruciais para a competitividade de suas empresas nos próximos cinco anos.
Gestão de riscos: o impacto da análise preditiva
Se existe uma área onde a IA e o Big Data brilham, é na gestão de riscos. Ferramentas de análise preditiva utilizam dados históricos e em tempo real para prever inadimplências, crises e outros eventos críticos. Por exemplo:
- Precisão de previsões: A McKinsey estima que algoritmos baseados em IA podem aumentar a precisão na previsão de inadimplências em até 40%.
- Identificação de crises: Plataformas como o Palantir detectam sinais de instabilidade financeira em frações de tempo, permitindo ações preventivas.
Um caso notável é o da Mastercard, que utiliza IA para analisar transações em tempo real, bloqueando atividades suspeitas antes mesmo que ocorram danos significativos.
Casos de uso: personalização e combate a fraudes
A personalização é a cereja do bolo quando falamos de IA e Big Data. Um cliente que sente que o produto foi “feito para ele” tende a se engajar mais e permanecer fiel. Veja como grandes players estão utilizando essas tecnologias:
- JPMorgan Chase: a instituição usa IA para recomendar investimentos personalizados, baseando-se em dados comportamentais. Isso gerou um aumento de 30% no engajamento dos clientes.
- Starling Bank: esse banco digital europeu integrou IA para criar alertas financeiros em tempo real, ajudando clientes a economizar dinheiro e aumentar a satisfação.
- PayPal: com sistemas de machine learning, a empresa reduziu em 50% as fraudes em transações, segundo um estudo da Statista.
O ROI da automação baseada em IA e Big Data
Uma das perguntas mais comuns é: vale a pena? Dados da PwC mostram que empresas que implementam IA e Big Data aumentam sua eficiência operacional em até 25%, com retorno sobre investimento (ROI) médio de 15 meses. Outro ponto importante é a redução de custos. Segundo a Gartner, a automação de tarefas repetitivas pode economizar até 30% do orçamento anual em operações financeiras.
Como implementar estratégias baseadas em IA e Big Data? Um roadmap prático
Se você está pensando em adotar IA e Big Data, aqui estão os passos fundamentais para começar:
- Defina objetivos claros: Onde você quer chegar? Melhorar a personalização? Reduzir fraudes? Tenha clareza nos resultados esperados.
- Invista na infraestrutura certa: Plataformas como AWS, Azure ou Google Cloud oferecem escalabilidade para processar grandes volumes de dados.
- Monte um time capacitado: O sucesso dessas tecnologias depende de especialistas que saibam lidar com algoritmos e traduzir dados em decisões práticas.
- Monitore e ajuste: IA e Big Data não são estáticos. Monitorar KPIs e ajustar estratégias é essencial para manter a relevância.
O futuro está nos dados
O setor financeiro está apenas arranhando na superfície do potencial de IA e Big Data. À medida que as tecnologias evoluem, veremos uma transformação ainda mais radical na forma como as empresas operam, interagem com os clientes e se posicionam no mercado.
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