Hoje, falarei sobre Cultura de Dados, a fundação que ajuda organizações a terem sucesso em iniciativas de Ciências de Dados, Inteligência Artificial e suas evoluções como a IA Generativa.
O que é uma Cultura de Dados (data-driven culture)?
Resumidamente, é uma cultura que promove o processo de tomada de decisões baseada em dados, e não apenas em intuição.
Um mundo complexo e com muitos dados
É claro que o conhecimento da dinâmica do mercado onde a empresa está inserida é importante, bem como a experiência de quem está conduzindo a empresa, são relevantes para as decisões do dia-a-dia. A questão é que vivemos em um mundo cada vez mais volátil, incerto, não linear, e outros adjetivos que tentam explicar a complexidade de nosso tempo.
Para complementar, produzimos muitos dados. Hoje, nossa unidade de medida já está em zettabytes (bilhões de terabytes). A Statista.com tem um cenário para esta curva de volume de dados criados, capturados e consumidos no mundo: 181 zettabytes/ano em 2025:
(gráfico: elaboração própria com dados de https://www.statista.com/statistics/871513/worldwide-data-created/)
Quais os pilares de um Cultura Data-driven?
Basicamente, sua organização deve levar em conta:
-
Capacitação de pessoas: desenvolver o pensamento analítico de times, democratizar o acesso aos dados e habilitar áreas para extrair informações relevantes dos dados, sem depender exclusivamente do time de TI;
-
Liderança promovendo a colaboração e comunicação entre as áreas: desmontar silos e investir em analytics como auto-serviços;
-
Governança e processos bem estabelecidos: dados anonimizados quando não for relevante (ex.: o CEP da minha cliente é mesmo relevante neste contexto?), regras da LGPD e outras leis gerais de proteção, questões éticas no uso dos dados;
-
Tecnologia adequada e suficiente para o nível de maturidade da organização: viabilizar a migração de dados para nuvens (Google/GCP, Oracle/OCI, Microsoft/Azure, Amazon/AWs, etc) e desenvolver uma infraestrutura e ferramentas que sustentem a operação da empresa;
-
Qualidade dos Dados: avaliar se as informações coletadas/geradas são de qualidade;
-
Cliente/usuário(a) como ponto de partida e chegada: uma cultura de dados deve beneficiar todos os envolvidos – as pessoas que querem se qualificar e gerar valor, e o cliente que quer ter um atendimento mais personalizado;
-
Espaço para experimentar: começar pequeno, com uma ou mais teses de negócio para validar com um conjunto pequeno de dados, e evoluir gradativamente.
Sem esta base para o desenvolvimento de projetos de Ciências de Dados e Inteligência Artificial (incluindo iniciativas de IA Generativa) não é possível obter sucesso. Então, se você precisa de ajuda para definir um roadmap para implementação de uma Cultura de Dados, conte com a Deal.
Para mais informações, acesse www.deal.com.br