Os conceitos de computação em nuvem, computação de borda e computação de neblina (do inglês cloud computing, edge computing e fog computing) estão se desenvolvendo no ambiente empresarial e podem acarretar em algumas dúvidas quanto as suas definições ao mesmo passo que as suas aplicações estão se tornando bastante populares.
A popularidade da computação em nuvem já é de fato grande e os seus benefícios podem ser mensurados na velocidade de implantação e desenvolvimento de softwares, sistemas e modelos. A partir disso, a computação de borda e a computação de neblina ganham terreno com impacto positivo e coexistindo em diferentes ambientes empresariais.
Quer saber mais sobre a cloud computing, a edge computing e a fog computing além das suas diferenças? Continue acompanhando a nossa publicação!
Cloud computing, edge computing e fog computing – o que são estas três tecnologias?
Estas três tecnologias estão se destacando no mundo da inovação e da computação, se mostrando como novas formas de entregar poder computacional sob demanda e eficiência nos recursos operacionais para as empresas. Os três termos podem coexistir em ambientes diferentes, dependendo do tipo de aplicação que está sendo desenvolvido.
É interessante saber os conceitos de cada um dos termos, principalmente pelo fato de serem tão importantes e atuais para as empresas. Com aplicações bastante particulares, a computação em nuvem, a computação de borda e a computação de neblina impactam diretamente na transformação digital.
A computação em nuvem ou cloud computing
De cara, pode-se dizer que a computação em nuvem transfere a responsabilidade de processamento e armazenamento de informação para servidores hospedados em datacenters e que podem ser acessados via internet. A empresa passa a consumir os serviços de computação e servidores, armazenamento, banco de dados, redes e inteligência além do que mais puder ser transferido para “nuvem”, se preocupando apenas em utilizar esses serviços de forma consciente.
Isso impacta diretamente nos custos de manutenção e provisionamento de máquinas e ambiente de computação nas empresas e melhora a eficiência na utilização das melhores tecnologias. O pagamento é feito conforme a utilização, ajudando também a reduzir os custos com operação, execução de infraestrutura e escalonamento das soluções.
A computação em nuvem também tem o benefício da distribuição geográfica dos recursos por parte do fornecedor do serviço, melhorando a capacidade de ação caso haja alguma queda ou falha nos serviços. A implantação pode ser através de nuvem privada ou pública e um ótimo exemplo de uma aplicação são os serviços que necessitam de baixa latência e disponibilidade em todo o globo, como os jogos famosos a partir da internet.
A computação de borda ou edge computing
Já este tipo de computação é um avanço na tecnologia de computação distribuída, transportando o processamento de dados sobre a aplicação ou do projeto diretamente para o local onde é necessário – sem a necessidade do tráfego destas informações para a nuvem. Esta computação é executada diretamente nos nós dos dispositivos distribuídos e impulsiona o processamento em locais mais próximos ao usuário, melhorando também a velocidade das respostas.
Falando num termo mais técnico, a edge computing denota o conceito de dispositivos que possuem a habilidade de realizar processamentos e análises avançadas e vem ganhando um grande impulso com o desenvolvimento de processadores e sistemas computacionais mais potentes, presentes nos dispositivos móveis.
A edge computing fornece novas possibilidades para o conceito do IoT – ou Internet das Coisas. Os dispositivos que executam algum tipo de computação cognitiva e que dependem de um processamento mais poderoso estão se beneficiando deste tipo de aplicação para tarefas como detecção de faces, processamento de linguagem natural e até sistemas de recomendação.
A computação de neblina ou fog computing
Considerado como o novo paradigma e recebendo mais atenção a medida que à computação em nuvem amadurece no ambiente corporativo, fog computing vem para atender a necessidade de dispositivos e empresas estarem hiperconectados. Por conceito, é uma arquitetura de computação que executa cálculos e processamento de forma mais descentralizada e de uma forma melhor distribuída entre a fonte dos dados e a nuvem.
É chamada de computação de neblina justamente pelo processamento não estar 100% borda onde ocorre a aquisição dos dados e também não estar 100% na nuvem, longe da fonte de dados e necessitando de uma conexão com a internet. A rede distribuída permite uma mistura de nuvem inteligente e borda inteligente.
Uma abordagem interessante da fog computing é ser uma extensão da cloud computing para dentro do mundo físico, para dentro dos dispositivos conectados. Enviar todas as informações dos dispositivos conectados na Internet das Coisas pode vir a ser um desafio com o aumento do volume de dados e a saída pode ser uma pré análise dos dados a partir da computação de neblina e apenas processar o que realmente importa para o negócio.
Diferenças, benefícios e aplicações dos três tipos de computação
Cada um possui um tipo específico de ambiente para a sua aplicação e todos podem coexistir em ambientes diferentes da empresa. Em alguns cenários em que o volume de dados e o custo para operacionalizar a cloud computing são aceitáveis, este tipo de aplicação pode ser ideal. A edge computing é um dos fatores impulsionadores para a Internet das Coisas e a fog computing pode até parecer a junção dos outros dois, mas possui um campo de aplicação bem definido para um ambiente de recursos distribuído, atendendo questões como confiabilidade e confiança.
Saiba mais!
Além de entender as diferenças entre cloud computing, edge computing e fog computing, é importante entender também que cada uma possui um cenário de aplicação ideal e bastante particular. Todos os três tipos de impacto direto na transformação digital e auxiliam a disseminar o poder de processamento em ambientes diferentes da empresa.
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