O título deste artigo pode ter chamado a sua atenção, mas fique até o fim, porque vai valer a leitura! 😀
Hoje, vou contar uma história verídica de um rapaz que, aos 26 anos, resolveu começar seu próprio negócio! Ah, ele também resolveu se casar ao mesmo tempo, afinal, sua namorada já não aguentava mais ser enrolada depois de 9 anos de relação (e sim, o protagonista dessa história resolveu começar um namoro aos 17 anos).
Até aí você já pensou: “deu ruim, certeza!”. Mas segura a onda que a coisa só está começando…
Este rapaz, aos 24 anos, estava cansado do seu emprego, se sentindo subutilizado e desvalorizado, resolveu parar de reclamar e começar a agir! Mas antes de se arriscar sozinho, foi atrás de alguns sócios (ou loucos) para iniciar a operação.
Depois de alguns nãos e outros “você bebeu?!”, o persistente protagonista resolve falar com o último contato da sua listinha de pretendentes e pasmem, de imediato o cara aceitou! Engraçado que, depois que esse doido aceitou a proposta, um dos contatos que já tinha negado, resolveu embarcar no projeto também (como podemos ver, pessoas sem noção).
E, após tantos nãos, o rapaz logo pensou: “agora ferrou!”, mas com muita coragem e determinação, ele respira fundo e diz: Legal! Então, vamos começar!
O primeiro ano da empresa desses empreendedores foram de trabalho duro em seus empregos formais de dia e, à noite, de muito planejamento, analisando o que faltava no mercado, escrevendo, prototipando, e traçando estratégias para o futuro, imaginando onde queriam estar.
Até que chegou o momento de decidirem: quem dos 3 vai ser o primeiro a largar o emprego?
E o destemido protagonista, mais uma vez respira fundo e diz: “tranquilo, eu convidei vocês, eu saio do emprego primeiro.”
Legal, sair do emprego foi fácil, agora só falta… O cliente!
O que qualquer um faria nesse momento? Iria falar com seus conhecidos, óbvio!
E, então, nosso protagonista encara mais essa missão e lá vai a primeira porta, segunda porta, (…) trigésima porta e nenhuma oportunidade. Até que ele se lembra de um colega com quem trabalhou e pede uma oportunidade para apresentar a sua “start-up”. Para a surpresa de todos a resposta foi:
– Claro, por que não!? – no entanto, o colega enfatizou – Eu não apito em nada aqui. Vou marcar com meu chefe, beleza?!
Detalhe importante: o tal chefe já havia entrevistado o protagonista num passado não tão distante e, por ironia do destino, ele não quis contratá-lo.
Chegando ao escritório do colega, no dia da apresentação, não deu outra, a primeira pergunta do chefe ao garoto foi:
– Epa! Te conheço de algum lugar!
– Sim, você já me entrevistou e não quis me contratar – diz o rapaz.
– Como assim? Por que não quis te contratar? – falou o chefe.
– Sei lá, ué. Aliás, se quiser me contar agora, ficarei feliz em saber.
O chefe hesitou e o mandou seguir com a apresentação, mas o garoto, transtornado, ficou tão nervoso que, ao invés de seguir, disse:
– Travei! Nem sei mais o que estou fazendo aqui. Estou perdidão!
O colega que o havia indicado já estava prestes a voar no pescoço do protagonista quando, de repente, o chefe diz:
– Beleza, garoto! Sei lá… Gostei de você! Vou te dar uma oportunidade por toda a sua sinceridade, ok?!
Depois deste dia, o rapaz olhou para aos céus e disse:
– Eu não sei o que fiz para merecer, mas, obrigado, Senhor! Depois desta, nada mais irá me parar!
TO BE CONTINUED… (rs)
Escrito por Fabio Hayashi.
