Quando começamos a falar de experiência do consumidor (CX), as associações mais frequentes são vinculadas às práticas de dual-track agile e entendimento do que gera valor para oferecer a melhor jornada. Isso significa que temos que ter um ponto de partida que, geralmente, é entender o quê, por quê, quem, onde, quando, como e quanto alguém se predispõe a consumir algo.
O processo é muito próximo de todos os envolvidos, afinal, é algo que realmente demanda empatia e consciência, pontos que são providos por profissionais de “humanas”. Certo?
Em 2020, o relatório do Fórum Econômico Mundial previu que a robótica e a automação eliminariam 85 milhões de empregos em todo o mundo até 2025. Contudo, também trouxe a projeção que as tecnologias criariam 97 milhões de novos empregos, mas que exigirão mais habilidade e formação.
Acha que é exagero ou ficção científica? Já estamos vivenciando mudanças consideráveis na forma de captura e análise de informações, para construção e evolução de produtos e/ou serviços como:
- O Marketing Technology Landscape 2022 listou 9.932 aplicações globais que apoiam diferentes competências que vão de mídia, gerenciamento de dados, conteúdo, phygital, até vendas. Foi registrado o crescimento de mais 6.521% desde a primeira edição em 2011;
- Capturas com eletroencefalografia (EEG) já são utilizadas para cruzar com outros dados na criação de produtos, entendendo os estímulos cerebrais, superando as antigas pesquisas de opinião e reduzindo o viés da subjetividade;
- Adoção de Customer Data Platforms (CDP) está sendo cada vez mais utilizada em empresas para a obtenção de uma visão única do cliente, analisando informações diretas via first party data e de bases terceiras para que comportamentos sejam convertidos em dados acionáveis nas jornadas hiperpersonalizadas.
Além destes, não poderia deixar de citar o caso que ganhou destaque em diferentes noticiários em todo o mundo, sobre a IA construída em redes neuronais artificiais profundas do Google, a LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), ser “acusada” de discutir questões filosóficas sobre consciência e medo da morte.
A disrupção em CX não deve(ria) nos assustar, mas sim nos impulsionar para as novas oportunidades que estão surgindo no mercado, e por isso, mais do que nunca, todos os profissionais precisam estimular o STEM (science, technology, engineering and mathematics) na carreira.
Da mesma forma que o inglês se tornou “padrão” como a linguagem humana entre todas as carreiras, a literacia digital com manipulação e extração de insights em dados também está se tornando cada dia mais obrigatório para quem deseja se manter e prosperar no mercado de trabalho.
Portanto, se hoje esse meio confuso das experiências (the messy middle) tende a ficar um pouco mais complexo, não podemos perder o espírito de aprendizagem contínua e se qualificar em âmbito biopsicossocial com conhecimento científico-digital.
E aí, você se sente disposto(a) para este novo momento e revolucionar com Martech? Se sim, envie seu currículo para vemser@deal.com.br e vem fazer parte dessa revolução digital!
Escrito por Fabiano Cruz.