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Não seja cringe: aprenda a minimizar o conflito entre gerações

pessoas e cultura

Recentemente eu e o grupo de líderes e futuros líderes da Deal conversávamos sobre a comunicação entre as diversas gerações que, atualmente, convivem no mesmo espaço dentro das empresas graças as transformações de mercado já comentadas no artigo “Há oportunidades após os 50?” escrito pelo Dealmaker Antonio Carlos da Silva.

Em nossa conversa nos deparamos com 4 gerações trabalhando juntas em squads multifacetadas que são:

  • Baby Boomers (nascidos de 1945 até 1960);
  • Geração X (1961 a 1980);
  • Geração Y também conhecido como Millenials (1981 a 2000); e
  • Geração Z (a partir de 2001).

São muitas gerações dividindo o mesmo espaço de fala, discutindo ideias, compartilhando necessidades e, muito em breve, uma nova geração chegará no mercado, a geração Alpha que é formada por pessoas nascidas a partir de 2010.

Ao ouvir isso você fica tranquilo (a) ou já começa a imaginar as divergências e dificuldades de comunicação entre as gerações?

Em uma pesquisa feita há quase 10 anos, em 2014, duas consultorias entrevistaram mais de 1300 pessoas e obtiveram o seguinte resultado:

  • 35% dos entrevistados admitiam que suas empresas gastavam até 12% do tempo produtivo semanal resolvendo conflitos;
  • 54% sabiam que esses conflitos eram causados devido a “diferença de ideias” entre as gerações;
  • Menos de 11% dos entrevistados diziam não ter conhecimento sobre essa situação.

 

Será que sua empresa ou equipe está enfrentando esse mesmo problema? E mais: será que é possível reduzir o tempo gasto na gestão deste tipo de conflito?

Diante de tantas dúvidas e incertezas, elaboramos uma lista com itens importantes que empresas devem fomentar em suas culturas para minimizar quaisquer ruídos intergeracionais e extrair o melhor de cada uma delas:

  1. As empresas devem priorizar cada dia mais uma comunicação que abranja todas as gerações e o modelo de comunicação utilizado deve ser sempre fator de fortalecimento de um clima organizacional favorável;
  2. O etarismo (discriminação por idade contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos) é completamente arbitrário e a experiência independe da idade do colaborador;
  3. As características de cada geração devem ser sempre analisadas, respeitadas e tratadas com o devido cuidado para que o chamado “conflito de gerações” tenha o menor impacto possível.

Quando falamos em comunicação precisamos considerar tudo, desde a comunicação formal até as conversas do dia a dia (entre um grupo ou uma área). As empresas precisam estar atentas as mudanças de mundo, na forma com que as pessoas se relacionam e fomentar uma cultura em que o respeito seja a base das relações para que quaisquer dificuldades no entendimento entre as gerações sejam minimizadas.

Além de despertar ou aguçar essa preocupação tão importante, gostaria de levantar os aspectos positivos (sim, eles existem! Rs). Eles são:

  • Os colaboradores tendem a sair de suas respectivas zonas de conforto;
  • Desenvolvem sua inteligência emocional e interpessoal;
  • Estimula a inovação, a criatividade e a busca por novas soluções dos times;
  • Fortalece o espírito de equipe; e,
  • Aumenta a diversidade de perspectivas, experiências, competências e habilidades.

 

Para que líderes façam uma boa gestão de equipes multietárias é preciso:

  • Atentar aos valores individuais e da empresa: conheça o valor de cada membro da equipe, invista nos valores da empresa e os agregue aos individuais;
  • Praticar e disseminar interação e empatia: estimule interação, comunicação empática e fortaleça a autoconfiança de seus liderados. Tudo isso com uma comunicação honesta e sincera;
  • Capacitar a equipe e estabelecer metas: estabeleça metas individuais conforme a capacidade de cada colaborador e capacite times a fim de melhorar a produtividade e relações interpessoais;
  • Ser um líder de verdade: seja peça-chave na gestão dos conflitos e na busca pelo equilíbrio entre as gerações.

O conflito é quase inevitável, mas o sucesso está em como a empresa e os líderes se posicionam e gerenciam essa crise. Na Deal, nossos 80 líderes recebem capacitação e tem a chance de desenvolver novas skills para que, cada dia mais, sejamos referência em impactar positivamente a vida dos nossos Dealmakers e, consequentemente, o negócio dos nossos clientes.

Saiba mais sobre nossa cultura em www.deal.com.br/vem-ser-deal/

 

Escrito por Vicente José Guimarães, PMP e GMO.

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