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Você conhece os níveis de testes de Software?

Ao contrário do que muitos imaginam, o trabalho de um QA (Quality Assurance) vai muito além de clicar em botões.

Para garantir uma boa qualidade do sistema são necessárias inúmeras análises, desde a concepção da ideia de projeto que será desenvolvido até o momento em que o Software já está em produção. Dentre os níveis de testes, podemos fazer uso de testes de unidade, integração, sistema, regressão e aceitação.

Você sabe qual a melhor maneira de testar um sistema, de acordo com cada situação?

Primeiramente, devemos entender o que cada uma delas faz:

 

  • Testes de Unidade (ou testes unitários):

Geralmente executado por desenvolvedores, são os testes que verificam um trecho específico de código. Como, por exemplo, classes, métodos e funções.

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  • Testes de Integração:

Após verificar, por meio de testes unitários, que determinado trecho de código está funcionando, o teste de integração é responsável por garantir que diversos componentes sejam integrados corretamente. Pode-se realizar essa validação quando temos um e-commerce fazendo uso do banco de dados para dar baixa em produtos do estoque, por exemplo.

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  • Testes de Sistema:

Valida que todos os componentes do Software interajam entre si corretamente. Suponhamos que você está testando um e-commerce. Nessa fase, ao utilizar o Teste de Sistema, é preciso analisar o comportamento da interface, banco de dados, web services e como todos se comunicam, as chamadas que são realizadas, os dados transferidos, etc.

Esses 3 níveis de testes são conhecidos como “Pirâmide de Testes”, uma forma gráfica de representar os tipos de testes, níveis, velocidade de implementação e complexidade. Quanto mais próximo da base, mais simples e rápida a implementação.

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Além dos citados anteriormente, também temos os seguintes níveis de teste:

  • Teste de Regressão

São usados quando já temos um sistema desenvolvido, testado e são realizadas melhorias e novas versões. O Teste de Regressão costuma ser utilizado junto à automação para garantir que o Software continue se comportando corretamente. Ele pode ser feito manualmente, porém não é recomendado, pois é necessário muito tempo e atenção para validar um sistema completo.

  • Teste de Aceitação

No início desse artigo comentei que o QA está presente desde o momento em que o PO (Product Owner) apresenta as regras do projeto, critérios de aceite e afins. Nesse momento, somos os responsáveis por questionar o que nos é apresentado a fim de garantir a qualidade e evitar o surgimento de erros após o desenvolvimento. Partindo disso, no Teste de Aceitação devemos analisar o que foi pedido no projeto e o que foi desenvolvido. Por exemplo: em uma tela de cadastro, onde o usuário escolhe a sua senha, devemos observar os critérios informados para validar o campo, como o número mínimo de caracteres, letras, números e caracteres especiais, sempre de acordo com as regras de negócio.

 

Um bom profissional de Qualidade de Software deve estar sempre atento aos requisitos de um projeto e pensar ao máximo fora da caixa, afinal, a busca constante por qualidade tem como consequência maior atração de clientes e geração de receita para a empresa.

 

Escrito por Larissa Polhmann Peixer.

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